1. |
EG-1 1990
02:20
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2. |
O Sol
06:26
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O sol se pondo ao contrário
Na beira, o segundo que passa
Em tempo e espaço arbitrário
Sem dia nem hora
Eu conto nos dedos
Um corpo sem força
Nem massa
Um toque chega distante
No arco a flecha tem fim
A noite amanhece errante
Um claro tratado
Decido e declaro
O que fui ontem não está mais
Em mim
Enfim vou dar nome pras dores
Cortar na metade a matiz
Na borda do cáqui e do couro
Do linho e do ouro
Segredo ou tesouro
O tempo não passa
Se ninguém
Me diz
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3. |
Ouro-e-Fio
02:31
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4. |
Nublado
05:26
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Lento caminhar
De versos apressados
Na fronteira
Morrer de amor
Mística, rio
Anuviar
Faço tudo com seu olhar
Obsessão absoluta
No rosto, o recanto instável
Em busca de algo
Pra te ancorar
Difuso entorpecer
Alento repentino
Afago irascível
Exaspero certeiro
Sustento o lamento
Ao toque do sino
Não há intento
Diante dos teus segredos
Creio estar a beira de me afogar
No espaço me despedaço
Faço-me estático
Fincado nos teus suspiros
Respiro embriagado
Sua imagem nociva
À margem de um universo
Onírico
Difuso entorpecer
Alento repentino
Afago irascível
Exaspero certeiro
Sustento o lamento
Ao toque do sino
Não há intento
Diante dos teus segredos
Creio estar a beira de me afogar
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5. |
Escuro Sem Fim (Quasar)
04:29
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O rasgo desfaz a trama
O escuro sem fim
No caos que arreda o drama
Te acho pra mim
Num abrupto rapto
Desfaço o espaço entre nós
Amanhã o dia nascerá
Sem hora pra terminar
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